Dona das águas. Senhora da fertilidade, da gestação e do parto, cuida dos recém-nascidos, lavando-os com suas águas e folhas refrescantes. Jovem e bela mãe, mantém suas características de adolescente.
Cheia de paixão, busca ardorosamente o prazer. Coquete e vaidosa é a mais bela das divindades e a própria malícia da mulher-menina. É sensual e exibicionista, consciente de sua rara beleza, e se utiliza desses atributos com jeito e carinho para seduzir as pessoas e conseguir seus objetivos.
Quando olorun estava criando o mundo, escolheu Oxum para ser a protetora das crianças. Ela deveria zelar pelos pequeninos desde o momento da concepção, ainda no ventre materno, até que pudessem usar o raciocínio e se expressar em algum idioma. Por isso, Oxum é considerado o orixá da fertilidade e da maternidade.
Por sua beleza, Oxum também é tida como a deusa da vaidade, sendo vista como um orixá jovem e bonito, mirando-se em seus espelhos e abanando-se com seu leque.
Onde recebe oferendas: em rios, nascentes e cachoeiras.
Principais oferendas: velas, flores brancas e amarelas, perfumes, adereços, espelhos, suas comidas e bebidas.
Bebida: champanhe.
Elemento: água.
Algumas ervas: catinga de mulata, oriri, malmequer, jasmim.
Animais: arara.
Comida: omolocum, xinxim, ovos, canjica, banana.
Domínio: água doce.
O que faz: dá riqueza, amor, fertilidade, protege o parto e o bebê.
Características: bonita, elegante, charmosa, doce, possessiva.
Arquétipos
São pessoas graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras. É o símbolo do charme e da beleza. Voluptuosos e sensuais. Sob a aparência graciosa e sedutora, escondem uma vontade muito forte e um grande desejo de ascensão social.